JOSÉ
IGNÁCIO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO , UNS DOS HERÓSIS DA RESOLUÇÃO DE 1817, NA
CIDADE DE SÃO JOSÉ DE MIPIBU
TENENTE
CORONEL JOSÉ IGNÁCIO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, nasceu em Canguaretama, , no ano de 1740, sendo
filho de LUIZ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO, filho e Gaspar de Albuquerque Maranhão
e Luísa Vieira de Sá; e de JOANA FRANCISCA DO ESPIRITO SANTO, filha Lourenço Cavalcante
Bezerra e Branca de Castro Rocha.
Casado com LUZIA ANTONIA DE ALBUQUERQUE, natural de
Canguaretama, filha de André de Albuquerque Maranhão e Josefa do Espirito Santos.
PAI DE:
1 – MARIA CÂNDIDA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO,
2 – ANDRÉ DE ALBUQUERQUE MARANHÃO,
3 – JOSÉ IGNÁCIO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO,
4 – EMÍLIA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO.
5 – MARIA SIMOA DE ALBUQUERQUE MARANHÃO.
De acordo com o blog HISTÓRIA E GENEALOGIA, de ANDERSON
TAVARES DE LYRA, o capitão-mor José Inácio de Albuquerque Maranhão recebeu ordem
do cunha ANDREZINHO para que remetesse suas tropas de Cunháu para Belém a fim
de auxiliar na prisão do governador. Na noite do dia 24 de março. José Inácio e
seu irmão JOÃO MIRRII em casa onde organizaram viverem e munições para a tropa.
Convocado aos seus oficiais e soldados de maior confiança, o
senhor de Cunhaú segue para Baldum, onde a ele se juntou cerca de 150 índios,
mais os milicianos do seu primo ANDRÉ DAS ESTIVAS e marcharam para o engenho
Belém, alcançando-o ainda pela madrugada e cercando-o com as tropas. Pela
manhã, ao lado de dois oficiais e sob as vistas do proprietário, ANDRÉ deu voz
de prisão ao governador, que segundo o depoimento de André das Estivas, teria
afirmado: continue com suas movimentação senhor coronel”, fato que deixou o
depoente surpreso. João de Miriri foi quem conduziu o governador do Rio Grande
do Norte ao Recife, tendo José Ignácio solicitado entrar no Recife pela
madrugada, sem despertar a atenção dos conterrâneos, certamente decepcionados
com a sua atuação. O Capitão-mor atendeu ao pedido do preso e o levou pela
madrugada para a prisão na Fortaleza das Cinco Pontes
Seguiram a vila de Vila de São José de
Mipibu os primos Albuquerque Maranhão e na frente da matriz fizeram
pronunciamento pela liberdade, jogando ao chão as insígnias reais da Ordem de
Cristo e rasgando as patentes militares e títulos de fidalguia, fatos mais
tarde lembrados ao depoimento de ANDRÉ DE ESTIVAS
Marcharam em seguida para Natal, parando no lugar Parnamirim,
próximo de uma lagoa onde André de Albuquerque mais uma vez discursou para
animar a tropa e falou de liberdade. Marcharam para Natal onde entraram às oito
horas e meia da manhã, sendo recebidos pelo capitão ANTONIO GERMANO CAVALCANTE,
comandante da Tropa de Linha, responsável pela guarda da cidade. Todos
caminharam pela cidade dando vivas a Liberdade, a Religião e a Pátria! Na praça
da matriz, André de Albuquerque hasteou a bandeira branca, símbolo da liberdade
e que ficou sendo a nossa bandeira.
FOTO – BLOG
HISTÓRIA E GENELOGIA, DE ANDERSON TAVARES DE LYRA E SITE GENI
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